A escolha poderia ser outra, mas, entre tantas estalagens, aleatoriamente,
Uma venceu.
Não a mais bonita, e sim aquela que cabia no orçamento.
Foi uma bela surpresa.
Ela tinha o que qualquer um precisava para poder descansar o corpo exausto da longa viagem.
Quartos saudáveis e aconchegantes.
Com as chaves nas mãos o aproveitamento foi confortante.
Malas desfeitas e a curiosidade para conhecer a cidade tão histórica,
Que chamava a atenção do mundo.
Banho tomado e roupa cheirosa.
Partida para conhecer a noite.
Passeio tranqüilo. Desde a degustação de comidas caseiras
A restaurantes típicos do lugar.
Instigantes, com músicas ímpares.
Em seguida, o retorno ao local que abrigou as primeiras impressões para o merecido repouso.
Quem recebeu o visitante no princípio, estava lá, pronto a servir.
Talvez isso tenha feito a diferença desse pouso, dessa permanência.
Conversa inteligente e informações certeiras, conquistaram.
A cabeça rodava com o deslumbramento em conhecer, logo ao amanhecer,
Cada canto ainda não explorado e narrado, com maestria, pelo hospedeiro.
Lojas características, passeios convidativos e simpatia não faltavam.
Fazia parte daquele cenário inspirador barcos grandes e pequenos,
Humildes e estilosos, todos com suas marcas e suas biografias.
De retorno a estalagem, lá estava o personagem risonho e alegre, que recebia
A todos com um significativo sorriso.
O passeio foi mágico e as cores do lugar extasiavam os olhos.
Mas a pousada, simples e graciosa tinha algo peculiar.
O cidadão paratiense, hospedeiro, despertava a vontade para qualquer um voltar.
Por: Cris Ávila
Texto do livro: VOCÊ É POEMA Delícias do Cotidiano
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